Visitação as Igrejas

Igreja de Nossa Senhora do Amparo

Localização: Rua do Amparo, s/n – Amparo.
Fone: (81) 3429-7339 ou 3305-1045
Visitação: no horário da Missa.
Missa: domingo, às 10h.
Situada no Largo do Amparo, a Igreja de Nossa Senhora do Amparo foi construída em 1613 pela Irmandade de Nossa Senhora do Amparo dos Homens Pardos. Menos de duas décadas depois de construída, a Igreja foi destruída, parcialmente, por um incêndio causado pelos holandeses, em 1631. Em 1644, o prédio da Igreja foi reedificado.
A construção, por outro lado, difere das outras Igrejas de Olinda, uma vez que possui mais altares laterais. Nos altares da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, por sua vez, destacam-se as belas talhas douradas. De grande valor cultural, as imagens barrocas presentes no templo enaltecem a arte sacra.
Na Igreja de Nossa Senhora do Amparo, existe um único corredor lateral à nave, do lado do Evangelho. Durante a última restauração, concluída em 1992, deixaram aflorar azulejos seiscentistas portugueses que estavam encobertos por um forro de madeira. O templo nunca foi concluído em sua totalidade.

Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe

Localização: Praça Miguel Canuto, s/n – Guadalupe
Fone: (81) 3429.1914
Visitação: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h.
Missas: na quarta-feira, às 19h30; no domingo, de 7h30 e de 19h30; a primeira sexta-feira do mês, às 19h30 e o segundo sábado do mês, às 21h.
É uma das poucas Igrejas da América do Sul sob invocação da padroeira do México. Foi construída pela devoção dos homens pardos libertos ou escravos da Vila de Olinda entre os anos de 1626 e 1629. Na época de sua construção, Portugal fazia parte do governo espanhol e talvez por isso a predileção pela santa da devoção espanhola.
A Igreja abriga até os dias de hoje, a Irmandade de Nossa Senhora de Guadalupe, tendo servido também de sede à Irmandade de Nossa Senhora do Bom Parto até 1854, quando foi transferida para a Igreja de São Sebastião. É a mais antiga Igreja dedicada a Nossa Senhora do Guadalupe no Brasil.
Sua fachada é simples, com uma única torre sineira, sendo composta por três portas que dão acesso à nave principal e mais duas que dão acesso à sacristia. Na parte superior, estão cinco janelas com varandas. Seu interior é simples, tendo a sua nave seis varandas e um púlpito protegido por gradil de ferro, sustentado por cachorros de pedra.
O altar-mor é em madeira trabalhada, tendo no centro do nicho um quadro vindo do México, com pintura de Nossa Senhora de Guadalupe. Possui ainda duas tribunas protegidas por gradil de ferro e o teto pintado com a imagem da Santa.

Igreja da Misericórdia

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n, Alta da Sé
Fone: (81) 3494.9100
Visitação: a Igreja está em reforma.
Construída em 1540 por ordem da Coroa Portuguesa, a Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia é um pequeno templo católico da cidade de Olinda. Em 1630, o estabelecimento foi saqueado pelos holandeses e incendiado no ano seguinte. Depois da saída dos flamengos, em 1654, a igreja foi restaurada e a irmandade reconstruída.
A Igreja da Misericórdia possui um adro com muros de arrimo e escadaria de acesso assimétrico. Atualmente, o estabelecimento conserva a sua fachada primitiva, com uma feição geral barroca e com reminiscências da renascença portuguesa. O frontispício, em torno da entrada única, possui duas volutas que se alçam sem apoio, e sobre elas um brasão real em relevo.
O púlpito, em talha dourada, tem as insígnias da Casa D’Áustria. O forro também é de talha e nele se enquadram painéis pintados, um dos quais, o central, representa a Nossa Senhora da Misericórdia. As edificações contíguas à Igreja de Santa Casa da Misericórdia foram demolidas, dando lugar a um colégio de freiras, formado pelas Monjas da Ordem Beneditina.

Convento de São Francisco / Igreja de Nossa Senhora das Neves

Localização: Rua de São Francisco, 280 – Carmo
Fone: (81) 3429.0517 ou 3493.0313
Visitação: todos os dias, de 9h às 12h e das 14h às 17h.
Missas: terça-feira, às 19h, sábado, às 17h, e domingo, às 8h.
Construído inicialmente em 1585, com projeto do frei Francisco dos Santos, o Convento foi o primeiro estabelecimento franciscano do Brasil. É formado por um conjunto que inclui a Igreja de Nossa Senhora das Neves, a Capela de São Roque (a mais antiga Capela da Ordem Terceira Secular existente no país), o claustro (com 16 painéis de azulejos portugueses que retratam a vida e a morte de Francisco de Assis) e a sacristia.
Nesses conjuntos, chama a atenção o rico trabalho de talha em madeira do teto, com caixotões contendo pinturas do século XVIII. Sua capela-mor conventual é parte da primeira igreja primitiva, projetada antes do incêndio causado pelos holandeses em 1631. Atualmente, a igreja apresenta elementos arquitetônicos raramente utilizados na região, como a galilé e a arcada, originários das igrejas de três naves.
Completa o conjunto arquitetônico, em frente ao convento, um grande cruzeiro trabalhado em pedras retiradas dos arrecifes. Por fim, um corredor ladeado de painéis profanos (com cenas do cotidiano da corte) conduz a sacristia, um resumo dos elementos do conjunto: mais azulejos, mobília de jacarandá trabalhado e forro com mosaico de pinturas sacras. Em 1831, foi instalado no local a primeira biblioteca pública de Pernambuco.

Igreja de Nossa Senhora da Boa Graça

Localização: Rua da Boa Hora, s/n – Amparo.
Edificada por Bernardo Ferreira Viegas e sua mulher, D. Elena Maria da Conceição, a Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora foi construída em 1807, no local onde, em meados do século XVIII, existia um nicho dedicado à Nossa Senhora da Boa Hora. No local onde está situada a Igreja, inicialmente, foi construído um oratório, por volta de 1750.
Sua fachada é simples, composta por uma porta na parte inferior e duas portas janelas ladeando um óculo na parte superior. O frontispício em volutas é encimado por uma cruz de alvenaria, possuindo uma sineira com janela em arco pleno. A Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora é a mais antiga igreja de devoção a santa construída no Brasil.

Igreja de Nossa Senhora do Desterro e Convento de Santa Tereza

Localização: Avenida Olinda, 570 – Santa Tereza.
Fone: (81) 3429.3686
Visitação: de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h.
Missa: domingo, às 8h.
Construída no século XVII, a Igreja de Nossa Senhora do Desterro é votiva, erguida depois da vitória alcançada na Batalha dos Montes das Tabocas, em 1645, contra os holandeses, pelo mestre-de-campo, general João Fernandes Vieira. Com a chegada das Carmelitas Descalças para Pernambuco, foi iniciada a construção do Convento de Santa Tereza, cujo nome se estende, posteriormente, à Igreja.
A Igreja de Nossa Senhora do Desterro possui um belo conjunto arquitetônico com estilo barroco. Na sua fachada, encontramos um singular nicho em pedra com a imagem de Santa Tereza de Jesus e um frontispício colonial com uma torre simples. Os altares ostentam requintadas talhas douradas, com preciosas imagens de santeiros pernambucanos, dos séculos XVI e XVII

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos

Localização: Largo do Bonsucesso, 45 – Bonsucesso.
Fone: (81) 3439.2495
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, e das 13h às 17h.
Missas: sábado, às 18h30.
Fundada na segunda metade do século XVII, através da irmandade, chamada de Rosário dos Homens Pretos, por pertencer aos negros escravos, a Igreja de mesmo nome é a primeira em Pernambuco com irmandade a congregá-los. Em sua volta eram realizadas festas denominadas congos, em uma tentativa de resgatar as festas religiosas africanas.
De fachada simples, este monumento é dotado de galilé. Também possui três arcadas e três janelas na altura do coro. O frontão é harmonioso, decorado por volutas e encimado por uma bela cruz. No centro onde fica o brasão, existe um rosário. O prédio possui janelas laterais no plano superior e dispõe de uma torre com janelas sineiras.
A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos possui no seu interior uma nave central e dois corredores: um do lado direito, que vai dá na sacristia, e outro do lado esquerdo, que hoje, ampliada, é a Capela de Nossa Senhora da Soledade. Em escavações recentes, foram descobertos dois altares laterais, o mesmo ocorrendo no lado direito, onde foi encontrado um nicho do século XVII.

Igreja de Santa Cruz dos Milagres

Localização: Praça dos Milagres, s/n
Fone: (81) 3439.0406 ou 3432.7173
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, mediante solicitação a zeladora que mora ao lado da igreja.
Missa: sábado, às 15h.
Construída em 1862, a Igreja de Santa Cruz dos Milagres é uma das mais simples de Olinda. Conta-se que houve uma grande seca na região e um boi pastando nas proximidades, onde antes era uma espécie de mangue, encontrou água para saciar sua sede. O povo aceitou como milagre aquele manancial e construiu uma cacimba que ajudou no abastecimento de água da cidade.
A Igreja de Santa Cruz dos Milagres possui um frontispício simples, uma torre sineira e porta central. No altar-mor, encontram-se uma imagem de Nossa Senhora das Dores e um busto do Salvador do Mundo, ladeados por São José e Nosso Senhor. Existem ainda, dois altares laterais, com a imagem de Nossa Senhora dos Milagres e de vários outros santos. A cacimba continua vertendo água.

Igreja de São João Batista dos Militares

Localização: Avenida da Saudade, s/n – Amparo
Fone: (81) 3429.9349
Visitação: mediante consulta ao zelador, na casa vizinha. Não é utilizada para cultos religiosos.
A Igreja de São João Batista dos Militares foi construída na segunda metade do século XVI. Segundo registros, o prédio abrigou, em 1592, os beneditinos quando chegaram a Pernambuco, sendo a primeira igreja beneditina do Brasil e uma das mais antigas do país. Por estar situada fora das portas da cidade e por ter servido de quartel aos invasores, a Igreja escapou do incêndio provocado pelos holandeses, em 1631.
É o único templo construído sob a invocação de São João em Pernambuco. Seu interior é simples, como eram as igrejas coloniais. A Igreja é composta de uma nave única, coro, a capela-mor, onde deveria encontrar-se a imagem original de São João Batista, retirado e guardado em outro local. Apresenta um frontispício sóbrio, lembrando a Sé, com uma só torre e um brasão acima da porta central.

Igreja de São José dos Pescadores ou Ribamar

Localização: Rua do Sol, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429.3156
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h.
Missas: terça-feira, às 9h e sábado, às 19h30.
Construída por pescadores da localidade no inicio do século XX, a Igreja de São José dos Pescadores, primitivamente, se constituía numa ermida, passando à Capela em 1901, ano em que se deu sua construção. Sua fachada possui uma única porta central e duas pequenas sineiras, além de uma estrela do mar no frontão. Em suas laterais, estão duas portas de cada lado. O seu interior, tem nave única e seu altar possui alguns santos.

Igreja de São Pedro Apóstolo

Localização: Praça Conselheiro João Alfredo, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429.3156
Visitação: quinta-feira, das 9h às 12h.
Missas: em horários variados nos domingos, quartas, quintas, sextas e sábados.
A construção da Igreja de São Pedro Apóstolo, foi posterior à Restauração Pernambucana, da segunda metade do século XVIII. Contudo, a instalação de sua irmandade na cidade de Olinda é anterior à construção de sua igreja, datando de 1711.
Inicialmente, a irmandade de São Pedro Apóstolo se instalou na Matriz de São Pedro Mártir, na Ribeira, passando depois para a Igreja São Pedro Apóstolo, quando o outro templo foi destruído no começo do século. Sua fachada é composta por uma porta que é alcançada por uma pequena escadaria e por duas janelas na parte superior, ladeando um brasão simbolizando São Pedro.
A Igreja de São Pedro Apóstolo tem torre única. Seu interior é simples, tendo também nave única, dois altares laterais com nicho e imagens de Nossa Senhora da Conceição e Cristo Crucificado. No nicho do altar-mor, existe uma imagem de cristo com um cálice, no alto da escadaria, protegido por anjos da guarda.

Igreja de São Sebastião

Localização: Rua XV de Novembro, s/n – Varadouro.
Visitação: sábado, das 15h às 18h.
Missas: sábado, às 17h.
A Igreja de São Sebastião, foi construída no ano de 1686 em louvor a São Sebastião pelas graças alcançadas durante a epidemia de cólera, que aconteceu na América do Sul, atingindo várias cidades brasileiras, entre elas, Olinda. O prédio é marcado pelo pesado estilo colonial português. Sua fachada é composta por uma única porta e duas janelas com gradil de ferro na parte superior.
O prédio possui uma única torre sineira. Seu interior é simples e o seu altar principal ostenta a esplendorosa imagem do padroeiro, trazida de Portugal no século XVIII. O estilo de construção atual conserva traços do estilo rococó, com uma só torre de paredes grossas, onde se encontra vários jazigos de famílias tradicionais de Olinda.

Igreja do Bom Jesus do Bonfim

Localização: Travessa do Bonfim, s/n – Carmo.
Visitação: segunda-feira, das 15h às 18h; terça-feira, das 6h às 9h e das 15h às 18h; e domingo, das 7h às 11h.
Missas: segunda-feira, às 16h; terça-feira, às 8h e 16h; e domingo, às 8h30.
Construído no século XVIII, no ano de 1758, o templo foi levantado por um morador no local onde, anteriormente, havia um nicho dedicado ao Senhor Bom Jesus do Bonfim. Foi reedificada em 1801 e 1919. Apresenta como destaque, no seu interior, inúmeras imagens sacras e o altar-mor. É uma das Igrejas do Brasil a possuir uma imagem do Bom Jesus do Bonfim.

Igreja do Carmo

Localização: Praça do Carmo, s/n – Carmo.
Fone: (81) 3429. 2892
Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.
Construída em 1580 como Capela de Santo Antônio e São Gonçalo, o prédio passou, em 1581, a ser o Convento do Carmo, tornando-se o mais antigo templo da Ordem dos Carmelitas no Brasil. O local possuía o maior sino da cidade, sendo retirado e transformado, em 1630, em armamento pelas tropas holandesas. Nesta época, os flamengos obrigaram os frades a abandonarem a igreja e o convento que já estava em fase de conclusão.
Em 1720, graças aos esforços dos portugueses, o prédio, danificado pela ação dos holandeses, foi reconstruído. Sua modulação obedeceu ao estilo barroco da época. O altar-mor possui três nichos: o mor, com a imagem da padroeira em estilo barroco e as laterais, dedicados aos santos fundadores da Ordem dos Carmelitas (Santo Elias e Santo Eliseu).
Além das belas cadeiras usadas pelo coral, existem vários quadros a óleo sobre madeira, pintados pelos frades, que representam uma boa mostra dos trabalhos feitos pelos religiosos da época. Na frente da Igreja do Carmo, pode-se ver o terceiro cruzeiro existente na Primeira Capital Brasileira da Cultura. No momento, a Igreja está passando por reforma.

Igreja de São Salvador do Mundo (Igreja da Sé)

Localização: Alto da Sé, s/n.
Fone: (81) 3271.4270
Visitação: todos os dias, das 9h às 17h.
Inicialmente uma pequena capela de taipa, erguida pelo donatário de Pernambuco, Duarte Coelho, que via no alto da colina, uma possibilidade de proteção contra os inimigos. Foi levantada sob a invocação de Nosso Senhor Salvador do Mundo e, em 1548, deu-se início a construção da nova Igreja Matriz, sofrendo em 1584 sua primeira reforma.
Durante a invasão holandesa, serviu como templo protestante e sua estrutura sofreu bastante com o incêndio ateado pelo invasor. Foi reconstruída na Restauração Pernambucana em 1669, em estilo gótico, e em 1676, elevada à categoria de Catedral, já que Olinda, neste período, passava de vila para cidade. O prédio passou por várias reformas ao longo dos tempos e, em 1983, foi concluída a mais recente restauração.
Sua fachada é em estilo colonial renascentista e barroco. Possui três portas em madeira ladeadas por colunas jônicas, formando com seu frontispício e suas torres um belo conjunto arquitetônico. A segunda torre foi construída em 1713, condição para elevá-la ao status de Catedral. No seu interior, duas ricas capelas laterais em estilo barroco com entalhe e douramento, muito rica em arquitetura e trabalhos artísticos, possui grandes colunas em pedra.
O forro do teto, é em madeira abaulada, alto e imponente, além de existirem belos quadros pintados a óleo, talhas em madeira e pedras e móveis em jacarandá. A única coisa original, vencedor até do incêndio de 1631, é a porta principal. No local encontra-se o túmulo do arcebispo emérito de Recife e Olinda, Dom Heldér Câmara.

Igreja e Convento de Nossa Senhora da Conceição

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n, Largo da Misericórdia – Carmo.
Fone: (81) 3429.3108
Missas: todos os dias, a partir das 8h.
Construído no século XVI, o prédio é um dos recolhimentos de freiras mais antigos do Brasil. Em 1631, foi saqueado e incendiado pelos holandeses. Após a Restauração Pernambucana, foi reconstruído por Fernandes Vieira, passando a funcionar como casa religiosa de recolhimento para mulheres abandonadas.
A fachada é composta de belo átrio com três arcadas de entrada. O frontispício é decorado por volutas, culminando com uma cruz ladeada por obeliscos. Merecem especiais destaques, a imagem de Nossa Senhora da Conceição, com riquíssima pintura em ouro e policromia. O teto da Igreja possui importantes medalhões e pinturas da Virgem Maria, entre as quais, a célebre visão de “Nossa Senhora do Leite”.
Na Sacristia encontra-se um lavabo de pedra portuguesa, decorado com golfinhos, sendo uma autêntica relíquia. Atualmente, é recolhimento das irmãs da Ordem de Paula Francinete.

Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Monte

Localização: Praça de Nossa Senhora do Monte, s/n.
Fone: (81) 3429. 0317
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h, e das 14h30 às 17h.
Missas: de segunda-feira a sábado, de 6h30; e no domingo, de 7h30.
Construída originalmente por ordem de Duarte Coelho, em 1535, a Igreja de Nossa Senhora do Monte é a mais antiga edificação religiosa de Olinda. O interior não possui nada de barroco, é rústico, composto apenas de um simples altar-mor imitando um monte (feito em madeira), com a imagem de Nossa Senhora no topo.
Foi a primeira igreja de Olinda a ser dedicada a Nossa Senhora. Até hoje, conserva seu estilo seiscentista de origem, com fachada simples, mas elegante, com uma torre baixa de janelas pequenas e toda contornada por um muro baixo, como uma fortaleza. Acredita-se, que essa igreja escapou do incêndio por ser muito distante do centro da vila. No século XVI foi doada aos Beneditinos, funcionando o Mosteiro de São Bento. Atualmente, funciona o Mosteiro das Monjas Beneditinas.

Mosteiro de São Bento

Localização: Rua de São Bento, s/n – Varadouro.
Fone: (81) 3429. 3288
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Missas: todos os dias, de 6h30; domingo, canto gregoriano às 10h.
Construído no século XVI, o Mosteiro de São Bento foi concluído, somente, no século XVIII. É o segundo mosteiro beneditino em terras brasileiras. A partir de 1654, sua restauração foi iniciada, passando por diversas épocas e estilos. Abrigou durante 24 anos, a primeira Escola de Direito do Brasil.
O prédio apresenta frontispício bem vazado por porta simples e óculo centrado entre as janelas do coro, portas almofadadas e frontão com volutas com um imponente brasão da Ordem Beneditina, possuindo torre sineira coroada por uma cúpula. A igreja abacial é austera e monacal, seu interior é de nave única e o forro é pintado com ornatos em motivos florais.
O coro do Mosteiro de São Bento é em laje apoiado por colunas sobre bases, com púlpitos ricamente trabalhados e o arco cruzeiro é em cantaria com colunas ladeadas por altares. A capela-mor é em estilo barroco, e o seu teto pintado em motivos conventuais. O altar-mor possui retábulo de influência barroca, neoclássico e rococó, e sua madeira revestida em ouro.
No trono principal do altar, encontra-se a imagem do patriarca São Bento. A sacristia conventual é a mais rica das igrejas de Olinda, com elaboradas talhas douradas, espelhos de cristais e painéis mostrando a vida penitente de São Bento. Além de um lavatório de pedra e diversos quadros a óleo, chama a atenção o Cristo Crucificado, em tamanho natural, que se encontra no coro, de costas para a capela-mor, em função dos escravos que não podiam entrar na igreja.

Seminário de Olinda – Igreja de Nossa Senhora da Graça

Localização: Rua Bispo Coutinho, s/n – Alto da Sé.
Fone: (81) 3429.0627
Visitação: todos os dias, das 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Missas: de segunda-feira a sábado, às 7h.
Localizado no ponto mais alto de Olinda, o conjunto arquitetônico é formado pela Igreja de Nossa Senhora da Graça e pelo Seminário. Foi preservada, até hoje, a modulação clássica do prédio, sendo o maior e melhor testemunho da arquitetura jesuítica do século XVI, no Brasil.
Em 1535, Duarte Coelho fundou a ermida de Nossa Senhora da Graça para oferecer aos religiosos de Santo Agostinho. No entanto, nenhum chegou ao Brasil. Em seus lugares, vieram os jesuítas. A capela foi, então, doada ao padre Antônio Pires, que desembarcou em Olinda em 1551. A construção, inspirada na Igreja de São Roque, em Lisboa, é uma importante referência da arquitetura quinhentista.
Castigado pelo incêndio da cidade, o colégio foi, posteriormente, reconstruído e reocupado pelos jesuítas. No arco da capela-mor, há uma inscrição com a data de 1661, provavelmente, a época da conclusão dos reparos. Com o banimento dos jesuítas, em 1760, o colégio foi abandonado e, posteriormente, doado à Mitra. Sob os cuidados do bispo D. Azeredo Coutinho, foi transformado em Seminário no princípio do século XIX.

Passos

Os passos são pequenas capelas em alvenaria, construídas entre 1773 e 1809. Abrem durante a Quaresma, para a Procissão dos Passos, que é uma reconstituição do caminho do Senhor até o Calvário. No interior dessas capelas, há apenas um pequeno altar onde são colocadas as imagens do Senhor dos Passos em procissão.

Passo da Ribeira

O Passo da Ribeira representa o Senhor carregando a Cruz, de 1773. No local, está a imagem de Nosso Senhor do Bom Jesus dos Passos, de procedência portuguesa, do século XVIII.

Passo da Sé

Construído no inicio do século XIX, o Passo da Sé é o primeiro do roteiro da Procissão dos Passos. O nicho é dotado de uma porta almofadada adornada com volutas e arabescos. A imagem representa o Senhor do Monte das Oliveiras, esculpida em madeira de cedro, em estilo barroco.

Passo do Amparo

Localizado dentro da Igreja do Amparo, o Passo é datado do século XVIII. Realizada durante a Quaresma, é o segundo da Procissão dos Passos. Nele, acontece o encontro de Jesus com Nossa Senhora.

Passo do Senhor Apresentado ao Povo

Com o duplo nome de Passo do Senhor Apresentado ao Povo e Passo do Castelhano, a construção data de 1773. Localizado na esquina da Rua 27 de Janeiro, o pequeno nicho abre todos os anos para a procissão do Senhor dos Passos. Possui a imagem do Nosso Senhor Atado, provavelmente do início do século XIX, de procedência desconhecida.

Passo dos 4 Cantos

Construído em 1773, o Passo dos 4 Cantos é o terceiro no roteiro da Procissão dos Passos. No local, encontra-se a imagem de Nosso Senhor na Pedra Fria, do século XVIII, de procedência desconhecida.

Fonte: Prefeitura Municipal de Olinda